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QUEREM PROIBIR O USO DA PALAVRA MÃE



Não é de hoje que movimentos políticos-ideológicos militam no sentido de promoverem suas pautas, impondo suas ideologias na tentativa deliberada de sobrepor os valores e princípios cristãos, especialmente aqueles que dizem respeito à família e à sexualidade.


Esses movimentos têm a incansável missão de trabalhar em todos os âmbitos da sociedade a fim de propagarem suas ideologias, valores e princípios. Desse modo, equivoca-se quem pensa que a estratégia é apenas no âmbito político por meio de leis que tramitam nas casas legislativas do País.


Os grupos que sustentam essas ideologias já entenderam há muito mais tempo do que se pensa, que a empreitada deve estar para além do cenário político. Foi pensando assim que os espaços do debate público foram tomados e amplamente ocupados por representações contrárias à fé em Jesus, ao Evangelho e à Palavra de Deus.


Nesse sentido os cristãos vão sendo cada vez mais encurralados e banidos do debate público. Sob essa ótica, os valores e princípios que balizam a fé e a vida cristã devem ficar restritos aos seus espaços privados. Ou seja, qualquer valor e princípio cristão diz respeito ao templo e à vida privada dos cristãos.


Quando isso acontece, espaços como a educação, cultura, política, negócios e família, por exemplo, ficam totalmente à disposição desses grupos que são ideologicamente anticristãos, os quais, impõem suas ideologias.


O resultado disso se nota em uma sociedade secularizada, desprovida de valores éticos e morais, aberta a todo tipo práticas que começam por contrariar a própria natureza, passando por um processo de engenharia social cujo objetivo final é alimentar uma revolução cultural que desconhece qualquer ordem preordenada por um Deus criador.


Tal revolução passa, por exemplo, a partir da ideologia de gênero, por desconstruir o conceito de homem e mulher. Com base nessa ideologia nefasta, ninguém nasce homem ou mulher, podendo escolher o que quer ser com base no que bem entender.

Por último, a Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Intersexos (ABGLT), apresentou ação no STF pedindo para banir os termos ‘’pai’’ e ‘’mãe’’ em documentos de registro de crianças. O motivo? Segundo essa associação, casais gays que sofrem constrangimento ao tentarem registrar crianças nos cartórios.

Assim, a proposta é de que o Estado crie uma lei que, a princípio, elimine os termos citados em documentos. No entanto, não precisa ir muito longe para discernir onde tal proposta pretende chegar. Eles nunca trabalham pensando no aqui e agora, o futuro dirá, se não for contido, o que eles pretendiam hoje.


Face a tamanhos desafios, a Igreja precisa despertar e se posicionar. Muita além de apenas erguer as vozes no cenário político propriamente dito, a Igreja precisa assumir cada vez mais sua missão de fazer discípulos, ensinar o Evangelho de modo que qualquer cristão, esteja onde estiver, ocupe o cargo e a posição que ocupar no tecido social, faça valer ali a luz, aquela que Jesus mandou manter sempre acesa para brilhar e iluminar o mundo que jaz em trevas.


Que nos salve o Senhor!

Fábio Costa

Fábio Costa é formado em Teologia e Pedagogia e escreve sobre educação cristã em nosso site

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