ASSEMBLEIA DE DEUS MINISTÉRIO BELO HORIZONTE E FUNDAÇÃO ALGOT SVENSSON COMEMORAM DIA DA PESSOA IDOSA
Enquanto Brasil enfrenta desafios contra o etarismo, a Assembleia de Deus Ministério Belo Horizonte e a Fundação Algot Svensson promovem inclusão de idosos em meio a transição demográfica
Em 2021, o Brasil possuía 14,7% da população com 60 anos ou mais, representando 31,23 milhões de pessoas, de acordo com o IBGE. O aumento foi de 39% em relação a 2012, mostrando que o país está passando por uma transição demográfica, indicando que até 2030, o Brasil terá a quinta população mais idosa do mundo. Não é por acaso que existe uma comemoração para o dia do Idoso: 1º de Outubro. Ainda assim, o preconceito contra o idoso, o etarismo, é algo comum em nossa cultura.
De acordo com uma pesquisa da Robert Half, 70% das empresas contrataram muito pouco ou nenhum profissional com mais de 50 anos nos últimos dois anos. Mais do que isso, segundo o Disque 100, a violência contra essa parte da população aumentou 87% comparado ao ano passado. Apesar disso, existem instituições e grupos que lutam contra o etarismo e dão voz ao idoso, indo na contramão da sociedade e validando suas opiniões e falas. Um exemplo disso é a Assembleia de Deus - Ministério Belo Horizonte através da Fundação Algot Svensson, um dos braços sociais da Igreja. Vocês serão conhecidos por amar uns aos outros A Fundação Algot Svensson é uma entidade sem fins lucrativos, instituída em 2005 pela Igreja Assembleia de Deus – Ministério de Belo Horizonte, com a finalidade de atender às demandas de assistência social da igreja, devido ao grande número de pessoas carentes. A partir desta percepção, achou-se necessária a criação de uma instituição que pudesse abraçar esta nobre causa ajudando assim os seus membros e a sociedade carente. Se a sociedade considera os idosos invisíveis, não considerando suas opiniões e acreditando que eles não são capazes de realizar alguma atividade, a ADBH e suas entidades sociais caminham no sentido contrário. Com projetos feitos para eles, a Algot Svensson procura assegurar o direito à convivência familiar e comunitária, além de oportunizar o acesso às informações sobre direitos e sobre participação cidadã, estimulando o desenvolvimento do protagonismo dos indivíduos. E foi isso que ocorreu nesta última terça-feira do mês de outubro (31). “Servir é o nosso chamado” No dia 31 de outubro, tivemos um evento com os idosos no Templo Central da ADBH . O trabalho, realizado pela Fundação Algot Svensson, teve a participação do Pastor Paulo Cézar Pereira - seu conselheiro nato, Pastor Josué Fernandes, presidente da instituição, e do pastor Laércio Rodrigues, diretor financeiro da ADBH. Com palestras feitas pelo Dr. Fernando Silveira e a médica Keren Tavares, os presentes aprenderam sobre a importância de conhecer o Estatuto da pessoa idosa e de como cuidar do corpo na terceira idade. O cuidado na terceira idade O doutor Fernando Silveira, iniciou o evento com a sua palestra sobre o direito das pessoas idosas. Segundo Fernando, a bíblia já ordenava a sociedade a cuidar do mais velho e a fundação se baseia nisso, cuidar do idoso. “A fundação se preocupa em prover o direito das pessoas idosas”, afirmou. Explicando que a lei é para preservar a pessoa idosa, ele declarou que é no estatuto da pessoa idosa que encontramos os direitos, desde o atendimento preferencial até a isenção no transporte público.
Além disso, a médica da família, Keren Tavares, informou sobre a importância de cuidar da saúde. De acordo com a médica, o Brasil é um país que tem envelhecido e como dito acima, isso é verdade. Portanto, falar sobre a saúde do idoso, se torna cada vez mais importante e necessário. Após relatar sobre a necessidade de falar sobre esse assunto, Keren contou sobre algumas práticas que as pessoas podem fazer para ter um envelhecimento saudável como fazer uma atividade física, praticar a higiene do sono, se alimentar bem, manter as vacinas em dia e ir ao médico regularmente de forma preventiva. Por fim, a irmã Rosa, uma aluna do Projeto Dorcas, contou o seu testemunho, mostrando a importância desse projeto.
“Eu perdi a minha mãe. Foram os dias mais difíceis da minha vida.”. O Projeto Dorcas, a quem Rosa se refere como “família” a acolheu, promovendo uma convivência comunitária com outros idosos e possibilitando acessos a experiências e manifestações artísticas e de lazer, com vistas ao desenvolvimento de novas sociabilidades. Isso trouxe de volta a sua felicidade.
“A família Dorcas me acolheu nas minhas horas mais difíceis. Hoje eu sou feliz”.
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